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Mostrando postagens de outubro, 2009

Tudo é possível no Hoje..

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S ol lindo que chegou nesse sábado aqui.. Radiante o poder que emana de um céu azul.. A noite pode ser nublada, mas os raios de um novo dia sempre desperta O novo..A esperança..A confiança que sempre há um dia pra recomeçar Hoje é o nosso presente sempre A oportunidade que temos de pedir perdão de secar as lágrimas, de não mais abafar o choro nos travesseiros Nós temos todas as oportunidades do mundo de virarmos páginas De cantarmos novas canções.. De amarmos a nós mesmos.. De olharmos o simples e ver nele a essência.. De trocarmos os valores impregnados de teias e de obstinações.. De falarmos besteiras, de rirmos de nós, de sorrirmos ao ar De deixarmos o vento voar os cabelos De permitirmos o novo, as mudanças.. De termos medo e de encararmos os mesmos.. Nós podemos tudo hoje, porque o hoje é presente de Deus pra nós.. . U m lindo sábado pra todos Beijos queridos..

Nuvem passageira..

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H á caminhos..

Sapatos caídos..

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E le foi embora com suas asas de pó branco deixou os sapatos pra ela usar.. Seu amor ficou sem rumo, vinha o vento..mas ficava á deriva Nas tempestades preferia acreditar que ele estava Abafava o choro no travesseiro pra não lembrar Que a terra foi jogada sobre ele.. . E le foi embora com suas asas e deixou as suas marcas Ela se virou e não o enterrou Preferiu o mantér vivo por anos Ilusão de cemitério..Ilusão de eternidade em vida.. Ficou em latejos o peito a dor de tão frágeis motivos que ele foi.. Caiu como um anjo caído, pois o pó ao ar se desfez.. O fogo o consumiu ..Mas nela estava vivo.. A perseguiu por pesadelos em vida.. Não permitiu que ela virasse páginas.. Chuva fina de uma fuga errada . O número do sapato não combina com o dela.. Mas ela tenta calçar na crença que o sentirá novamente.. Ela anda com ele, tropeça e cai..levanta e cai.. Os anos corroeram o tecido, a terra do solo do all star saiu.. Ele tenta com seu fantasma convencê-la a usar as asas de pó Traiçoeiras saída

Manhã de fada de dente..

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E stava eu na cozinha fazendo o café dos meus filhos, e eles dormindo ainda.. derrepente ouço a voz do Victor: . _ Giu acorda !! _ A fada do dente existe e ainda deixou dinheiro pra você !! _ Sério ? _ Olha ! No seu travesseiro.. _ Nossa Giu , ela deixou um pouco de dinheiro pra mim também, e eu ainda nem arranquei o meu, você acha que ela vai me dar mais se eu tirar ele logo ? _ E a Giu .. como boa carioca ( Caraca !!!) _ Mãe !!! Corre !!! A fada levou meu dente e me deu dinheiro . E u fiquei lá da cozinha ouvindo e achando a coisa mais linda, peguei correndo o celular pra tentar gravar um pouco daquela conversinha tudo de bom. Dentição de criança nem sempre é algo fácil de se lidar, a diferença dos dois é extrema, a minha filha tem tido muita dificuldade pra troca dos dentes, tem muito medo, quem não tem ? Já meu filho, quer quase arrancar a força os deles, amoleceu o primeiro dente dele, essa semana que passou, fiquei vendo a emoção dele, e vendo, meu Deus, meu filho ta cresce

Cabelo amigo..

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M eu cabeleleiro André , se tornou meu amigo, não consigo cortar e fazer nada no meu cabelo que não seja com ele. Quando não consigo fazer, e o desespero de mudar algo bate, eu mesma pego a tesoura e corto, o que penso ser um novo dom em mim e depois ligo contando a proeza, que ouço uns bons: _ Maluca ! Eu vou te matar ! rs Então, essa semana que passou, fui parar de ser rebelde e lá fui eu , fazer o bendito cabelo, que não tenho paciência... F aço Recondicionamento Térmico, e sempre teria , digo teria , que refazer raiz e tudo mais sempre de três em três meses no máximo, só que eu fujo, desapareço e só vou quando nem eu to aguentando mais a diferença de uma textura pra outra.... E dessa vez, minha rebeldia durou cinco meses.. Se eu avisar ou disser que eu vou, eu nunca vou Então tomei coragem, me arrumei e fui pro meu momento temido, que é ficar quase cinco horas numa cadeira, isso pra mim no mínimo fica perto do castigo da cadeira eléctrica , mas... . C hegando lá...ele nem acredi

Boteco..

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P ois esse é o querido Caio Martins, gostaria de recomendar seu blogue Rapadura de Cordel , está com uma postagem maravilhosa, chamada "Exílios". Na blogosfera se encontra verdadeiras pérolas, eu Graças a Deus, tenho sorte de conhecer pessoas generosas, amigas e verdadeiras.. O Caio briga comigo, quando eu forço a vista e não uso o colírio, me chama de maluca, de "bichinho" rs.. Quando eu não estou aprontando, ele me chama de "lagartixa", como não gostar de uma amizade espontânea dessas ? . Ele garimpou um texto meu nos arquivos, e postou no Prosa e Verso de Boteco , uma postagem que fiz com o título Solte o meu hoje .. Gostaria de convidar a todos pra acompanharem a sua história, trajetória de vida em textos, como dar uma chegadinha no Boteco , que é como chamamos, é pra amigo, é pra chegar e ficar.. . Bjs e uma semana linda pra todos.. . Caio Martins . Produtor gráfico e fotógrafo, foi exilado político e jornalista em Berlim. É colunista do portal polít

Ala Psiquiátrica..

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A s emoções e seus desafios.. A cama ao lado vazia ficou, e o que incomodava, a mudança que não era temida.. amparou.. . Lidar com a mudanças, dói e sangra, virar-se e fingir que não aconteceu parece mais fácil que seguir em frente.. As diferenças e seus desafios.. O distúrbio sempre me instigou, o incomum me seduziu, a loucura me impactou.. . Nem sempre se finda luz a dor da alma, ela não é como o corpo, que se toca, fecha e vai.. É progressiva, é como um filho que se carrega que se torna rebelde, se avança e se retrocede, se joga e se lança, se ganha e se perde, nem sempre na mesma proporção.. . O emocional deturpado e que causa tantos preconceitos.. as alas loucas dos quartos brancos de dores e gritos abafados.. Quem entenderá em massa ? De forma alguma, só os que tem dentro, a interrogação que sempre lateja, a exclamação que sempre persiste.. Os pontos finais não são de costume nesse mundo de ala psiquiátrica..

Momentos ..

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Quero Tudo seu.. Agora Um assalto Ao que o presente Pode dar.. .

A pior Tristeza

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Não ter uma lágrima para ocultar; ou um alguém para conversar; ou um jeito de soluçar. Não ter uma agonia para estancar; ou um grito para soltar; ou um jeito de amargar. Não conseguir gritar, vem me ajudar; ou um ombro para apoiar, ou um jeito de amuar. Não saber soletrar o verbo esperançar; ou um canto para cantarolar, ou um jeito de continuar. . Ricardo Gondim.

Guarda-roupa..

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P or dentro do armário.. observo as fotos que já tirei.. as roupas que já vesti e as que ainda me fazem pele.. . T empos .. Presente..Pretérito.Futuro.. Roupas de preconceito, se usa e se arrepende Roupas de ingenuidade, se acorda pra tirar.. Roupas de vaidade, só se entende depois dos 30.. Roupas de impulsividade , perigosas colam na roupa Roupas de intelectualidade, faz bem pra si, em demasia faz estragos.. . N um ato desgovernado se veste tudo antes da festa Num ato maduro, se sabe o que vai vestir, independente das escolhas.. Acabo entrando no guarda-roupa cansada vou descalça mesmo com minha máquina de registro.. A festa é la a Senhora Vida Minha máquina é la a Senhora memória.. A Senhora lembrança.. . E m cada fase eu vesti uma roupa Umas eu faço questão de lembrar, pra não usar de novo E outras, eu faço questão de repetir em cada festa Com novo som, com nova música, viver somente de outro jeito.. Porque a roda gira..e eu to dentro dela.. . T odo armário é parecido Tem pretin

Pequenos..

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H á cavidades dentro dos espaços que são precisas.. Somos pele que sente frio ou calor Somos ás vezes roupagens que nos damos ou nos deixamos impor.. Há cavidades que o silêncio responde..o nosso mesmo.. Há outras que as palavras ouvidas satisfazem Em momentos somos preenchidos por um choro compulsivo Que nos despe novamente.. E ficamos prontos, como em sacos existenciais Somente a lacuna exata que precisamos ser..nós mesmos.. As palavras são roupas especiais, e como tal..nem sempre precisamos usar.. Olhar com lupa o nosso interno, sacode , até incomoda, até dói, mas cura.. Olhar com rapidez, nos engana, só deixa pra depois, o que temos que encarar.. Como gaveta desarrumada Como chave que não desliza no mecanismo da fechadura.. Como poeira em nossa retina.. Tem a hora que temos que nos abraçar..nús..diante de nós mesmos..

Folha branca bailarina..

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B aila bailarina na folha branca que é seu palco.. O branco sedutor do que é plano e neve.. Dance e faça movimentos graciosos no lindo papel.. Contorna os sentidos Alcance os desenhos em forma de sorrisos.. Faça vida com a música da ponta de seus pés.. Onde virá o som ? Ele vem em ondas, mas antes mesmo do tocar deles em suas saias Sinta..Prossiga..Toque e dance.. Ponha cores no branco que foi sonhado.. Faça algodão doce colorido, como criança encantada em dia de parque Do que foi tristeza; desenhe alegria por cima.. Crie figuras, anime figuras, brinque com elas.. Baila bailarina cor lápis de sonhos restituídos.. A folha em branco é toda sua..

Reforma por tempo indeterminado..

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A porta precisa ficar um pouco assim olha só como está precisando de reformas A dona do espaço ta precisando de um tempinho A massaneta, as cores, o estado da madeira Tudo isso precisa de dedicação ás vezes um pouco mais.. Pra voltar a ficar bonita pra receber amigos.. Estou me "despedindo um tempo" deixando um convite pra voltarem Quando aqui reabrir ok ?! . Q ueridos, já deixando aqui a mensagem de ficar um tempo com esse espaço fechado Quero desejar um maravilhoso feriado E dia desses to chegando de volta.. Um pouco me demorarei, mas volto com carinho.. . Beijos em todos.. Chris

Vôo..

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A LHEIAS e nossas as palavras voam. Bando de borboletas multicolores, as palavras voam. Bando azul de andorinhas, bando de gaivotas brancas, as palavras voam. Voam as palavras como águias imensas, Como escuros morcegos como negros abutres, as palavras voam. . Oh! alto e baixo em círculos e retas acima de nós, em redor de nós as palavras voam. E às vezes pousam. . Cecília Meireles

Momentos de Autismo..

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Foto aqui Linda e só.. Ela não sabe interagir..sua voz não sai como voz de passarinhos Ela não olha dentro dos outros olhos..a parede é seu reflexo Sua voz emudece frente ao desinteresse ao seu redor.. Fonte de pesquisas..suas ruas são os consultórios de branca cor.. Seus amigos, são a bola e as palminhas repetidas.. Sua cor vai de cinza a quase grafite.. E é menina..E lhe vestem por fora. O rosa.. Seu universo conspirou e não porque não amou.. O mundo é feio.. Ela .. Linda e só..

Fone de ouvido ..

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T e permito todos os sons..que em ti há.. Conjugo contigo os timbres que soam dentro do peito Ondas que decifram a melodia de sua voz.. Te permito alcançar-me de longe.. . Q uando vibras ar nos teus pulmões..ali eu sou.. A rouquidão dos teus anseios.. A aguda voz de tua fúria ..Te permito.. E quando não mais como tatuagem for.. E quando não mais quando em marcas me estremecer.. Mudarei as estações..te tirarei de sua condição de disfonia . S oprarei meu fôlego de vida para que perdure tua voz em mim.. Quero ouvir tua música vindo em ondas no meu interior.. Como rádio revirado..Como disco alinhado..buscarei teu som Cantarolando só pra mim, ao fone de ouvido..

Ventos.. sempre eles..

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E assim.. Ás vezes o nosso vento..o céu em alimento..nos dança em mãos.. E faz balanço nutrindo o verso no inverso, de trás pra frente, de poeira e de chão.. Faz bagunça com detalhes, e se diverte ou chora com mentiras ou verdades.. Assim..se vai sorrindo com o improviso do tempo em nós sentido.. Recebendo as cambalhotas do que nos surpreende e do que a vida nos prepara.. Não é que venha em manuais ou como em palestras de mudanças e temperanças .. Outras vezes e momentos enfrentamos de bom grado..ou levamos..levamos.. E quando pensamos não termos forças pra levantar pedrinhas .. Vamos levantando concretos de emoções..de situações.. E um dia que ficou pra trás..que tenebroso era..quase vale de sombras.. Nos é lembrado que temos em nós força e fé pra continuarmos virando páginas.. Virando páginas..Fazendo vivo o nosso livro da vida..

Caraca heim !!!! Tem noção !!!

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Delícia de notícia .. . Final de semana com barulho pra nós . beijosssss

Luz Neruda..

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Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, são eternos como é a natureza . Pablo Neruda

Antes que eles cresçam ..

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H á um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. . É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. . M as não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente. . U m dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal? Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na po