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Quebra cabeça de mil peças..

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Acredito que o caminho de cada um seja uma linha muita fina entre seguir reto e pegar todos os pontos de referências que um jornaleiro possa dar, ou um mapa com toda linguagem competente de quem desafia o Everest. Exite um meio, o início meio básico, sempre vem em forma de fogo, em forma de uhu, em forma de caraca vamos que vamos cara, com gosto de suspiro, de bolo de casamento, de cheiro de fralda de bebê, com aquele bem estar de subir no púlpito e jogar o chapéu com os formandos, do frio na barriga de quando nos apaixonamos e da alma que parece poder ser tocada quando encontramos um grande ou melhor, o amor. O fim não nos pertence, então não tem como falar muito dele. Mas como não falar de fins, se quando existe fracasso, angústia e dor na caminhada a gente não sabe mais o que fazer.. parecemos parasitas de nós mesmos ás vezes e isso não seria um tipo de fim ? O meio meu caro.. o meio é foda.. é aquele momento que se você saiu do caminho que o jornaleiro te falou, ou esque

Silêncio de solidão..

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Como  gostaria de ter a fórmula sagrada do silêncio. suas origens e seus comandos.. Sua força e sua fraqueza.. Ela tem andado com a confusão entre nuvens.. E o que dizer de tudo que já passou pra chegar nessa estrada ? Não lhe foi avisado os tormentos da dúvida? Corre e finge de morta.. Vai..Corre e finge de morta.. Não consegue, seu pulsar é intenso..suas necessidades de viver não cabem no túmulo Sua mente tem como companheira um turbilhão de coisas á falar.. Com quem falar ? Não sabia que lhe seria proibido compartilhar tudo que tens? Sim..mas não sabia que esse tipo de silêncio era tão solitário. Diferenciado pelas dores da alma.. O Vento lhe faz falta, o ar entra em seus pulmões e quase agride de tão sugado que é pra dentro do que chamamos fôlego.. Como gostaria de saber dos novos ventos, se seu barco aguentará mais uma tempestade.. Os gritos lhe são ouvidos.. Por quem ? Somente por ela mesma..

chão de nuvens..

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Seus passos eram maiores que seu caminhar.. Antecipando sonhos em nuvens de caneta e papel desconforto com o sorriso que agrada e com o sorriso que embarga sapatos altos de atitudes com tênis sujos de descobertas uma bagunça do tamanho do mundo organizou o caus de dentro pra fora..de fora pra dentro.. o espelho distorcia a imagem que se via.. a imagem que o viam.. a nuance que refletia.. as cores que queria ter.. e as que eram.. Seus passos enrolavam os cadarços da esquerda pra direita e não se dava um passo pra frente aglomerado de terra com pensamentos na lua fugia pra dentro de si como um esquizofrênico em seus mundos. Sua necessidade de aceitação imitava os atores de hollywood como ensinar o caminho que leva á sua própria construção..? Marcas de sangue no piso branco onde estão os panos que limpam..? como se curam as dores..? adolescer é modificar..estar em constante mudança..entrar e sair da infância..da maturidade..da imaturidade..dos arrependimentos.. d

Meu encontro..

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Tem que pisar.. Tem que sentir.. Os pés na areia nos levam á uma nudez de saltos, de poses, de postura... Só..Á sós conosco.. O mar, a areia, os sentidos.. Quem não precisa de si mesmo e só de si de vez em quando ? O barulho exterior é muito.. os avessos se constroem onde não há títulos.. Uma pausa.. Na corrida, uma vista que me inquieta os olhos Preciso colocar os pensamentos em ordem, o corpo em sintonia com o barulho que vem do vento.. A brisa não é som que se ouve em todo canto.. É conquistado como borboleta que sai do casulo Á duras penas, a brisa sopra em seu rosto o cabelo que se solta Nessa hora, há um encontro..um outro, aquele com o que te absorve, o que se sorve, o que te move.. O silêncio do grito interior.. Pronto ! Ufa ! Agora posso voltar á correr.. A areia vai soltando dos meus pés A marisia vai fazendo parte do contexto.. A parada.. é só um pretexto para sentir o seu próprio chão... como trem que vai nos trilhos como velocidade que quebra o veloc

Minha plantação de rosas..

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Vem logo saudade boa e chega pra ocupar o espaço que é só seu.. A alma fala mais alto que o corpo, que o desejo, que os sentidos.. Vem logo me dar a flor que ilumina o jardim que é só nosso.. Amanhã é um novo tempo.. Que espero desde o tempo que já era eterno... Erros podem ser  freiados, mesmo quando causam febre no corpo ..quando já se errou e se sentiu o seu sabor antes.. Acertos podem ser  acelerados..quando o que temos é uma plantação de rosas.. E não de espinhos a colher.. Vem..

Eixos..

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Um lote perto dos trilhos.. Ali bem onde se cruzam os caminhos dos trens desativados.. Preto no branco Palavras que se esforçam pra se manterem em prumo.. Um trocadilho de nomes e pessoas.. Uma voz do outro lado da linha.. O trem ativa os eixos que ligam a turbina.. Mecãnica exata da partida do seu combustível Ao longo.. A paisagem distrai a visão do condutor O timbre..A risada..A tensão.. A bifurcação tem dois cursos.. A distração é concreta e como um muro.. divide universos.. O condutor quebra os protocolos, simula, induz, os trilhos estão á frente Existe um caminho..Vou passar por ele.. Não dá ! vou fazer dar.. Multifacetado, duro e agradável caminho.. . O trem para.. O olhar é fixo dentro do olhar A sutileza desliza para um calar O som da voz tremula a pele que não se toca com facilidade.. Utópica situação entre uma linha, um espaço, uma casa, e dois condutores. Não era um ? Um outro trem vem na direção e muda as estimativas.. Não vem de qualquer manei

Marcas..

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As marcas na minha pele são tuas transpirações em mim.. Meu corpo fala a tua lingua..transcreve a tua escrita.. Desmente fatos que os corpos não se fundem.. O meu sentido..que me toca..incendeia..anseia.. As marcas que tenho tatuam o seu aroma na alma.. As tenho guardadas quando meus olhos encontram o sono.. Quando entro em alfa e modificam as estações do meu mundo.. Meu universo é bem versátil..somos dois corpos sim..porque não ? E quem disse que é possível ter espaço, lacuna, vírgula, em peles que se amam..E que acabam, por vezes..ás vezes..no mesmo lugar..