Meu encontro..


Tem que pisar..
Tem que sentir..
Os pés na areia nos levam á uma nudez de saltos, de poses, de postura...
Só..Á sós conosco..
O mar, a areia, os sentidos..
Quem não precisa de si mesmo e só de si de vez em quando ?
O barulho exterior é muito.. os avessos se constroem onde não há títulos..
Uma pausa..
Na corrida, uma vista que me inquieta os olhos
Preciso colocar os pensamentos em ordem, o corpo em sintonia com o barulho que vem do vento..
A brisa não é som que se ouve em todo canto..
É conquistado como borboleta que sai do casulo
Á duras penas, a brisa sopra em seu rosto o cabelo que se solta
Nessa hora, há um encontro..um outro, aquele com o que te absorve, o que se sorve, o que te move..
O silêncio do grito interior..
Pronto ! Ufa ! Agora posso voltar á correr..
A areia vai soltando dos meus pés
A marisia vai fazendo parte do contexto..
A parada.. é só um pretexto para sentir o seu próprio chão...
como trem que vai nos trilhos
como velocidade que quebra o velocímetro
a música que se precisa ouvir é lembrança..é gostosa..e é só minha..
Carpie diem !..Nem sempre dá pra fazer isso..ainda mais descalço. rs
Bora lá !

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Borboletas (Mário Quintana)

Troca-se pintinho por garrafa...rs

Quem não tem colírio...