Borboletas (Mário Quintana)


Borboletas
(Mário Quintana)

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre, e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Comentários

Átila Siqueira. disse…
Esse poema não me é extranho. Eu já nem me lembrava mais que ele era do Mário Quintana, mas eu já o li várias vezes.

É um poema muito bom, de fato, e fala da vida com sabedoria e com muito otimismo, embora eu não seja dado ao otimismo, mas sim ao niilismo. Mas Mário Quintana sabe o que diz, e às vezes gosto de lê-lo.

E essa mensagem de gostar de si mesmo, de estar bem consigo mesmo, não depender dos outros, e cuidar do jardim, ao invés de cuidar das borboletas, para que elas venham para o jardim, é bem legal.

Bom, tu visitaste o meu blog, e eu fiquei muito feliz com a visita. Está convidada a voltar sempre, e estendo-te o tapete vermelho sempre que por lá aparecer.

Obrigado pela visita. Eu tentei te visitar no seu outro blog, mas não consegui. Se puder me aceitar lá te visitarei sempre aqui e lá.

Em todo caso, vou colocar um link de seu blog no meu, para acompanhar as suas atualizações sempre.

Quero também agradecer pelas palavras de bom gracejo que fizeste ao meu livro. Eu agradeço a isso de coração.

Um grande abraço,
Átila Siqueira.
Autoestima é a chave da vida e o caminho para a felicidade. Necessário amar-se primeiro para depois amar o outro... Lindo poema.
Anônimo disse…
Esse pensamento não é de Mário Quintana.
Anônimo disse…
Adorei passar por aqui.

Postagens mais visitadas deste blog

Troca-se pintinho por garrafa...rs

Quem não tem colírio...