Doce lápis pirulito..

Encontrando doce entre as mãos
nos encontros das letras..
faço livro em uma página
distribuo um capítulo em uma linha..

Das vogais que moram em mim
fazendo encontros com meu imaginário..
vocálicas palavras transeuntes..
morada dos cabeçalhos
morada dos racionais e emotivos pensamentos..

Doce mel que desde na ponta dos meus dedos
me trazendo o maná do dia..
gota que escorre pelo lápis
imaginário pirulito de letrinhas
onde as palavras me curam
me leêm e me traduzem..
divã e alfabeto amigo
quem nunca precisou escrever
pra poder se ter melhor ? rs

Comentários

aluisio martinns disse…
sem isso não vivo e qual vc meu divã favorito nos desvãos de mim...
bj
Anônimo disse…
Que saudade de ti! De te ler!
Está tudo bem com você?
Posso estar um tempo sem dizer nada!
Mas AMIZADE é para sempre.
Beijo.
isa.
Hugo de Oliveira disse…
amei a escolha da imagem para completar a beleza desse texto.


abraços


Hugo
Mahria disse…
Querida
Que saudade... ainda não tinha percebido que você tinha voltado.
Sua presença é um doce na blogosfera, tal qual um pirulito em meio as mãos de uma criança.


Bjs
Mah
Venho do Espaço Aberto, cumprindo as regras do Poemão.
Estou seguindo, gostei muito do que li, muito belo este poema.
Vou voltar, juntei o útil ao agradável.

beijinhos
Sonhadora
Mar disse…
Ah! Se a vida fosse essencialmente palavras, e se houvesse apenas um idioma, o da sensibilidade, certamente muitas seriam como esse doce poema. Mas há muitos silêncios incompreensíveis, também, na vida. E há tantos idiomas insensíveis!
Seus versos são lindos, difícil é destacar algum, pela elevada beleza de todos, mas eu ousaria destacar: “onde as palavras me curam / me lêem e me traduzem...” (raríssima beleza!) e “quem nunca precisou escrever / para poder se ter melhor?” (maravilhosos!)
Um abraço carinhoso
Lello
Mar disse…
Ah! Se a vida fosse essencialmente palavras, e se houvesse apenas um idioma, o da sensibilidade, certamente muitas seriam como esse doce poema. Mas há muitos silêncios incompreensíveis, também, na vida. E há tantos idiomas insensíveis!
Seus versos são lindos, difícil é destacar algum, pela elevada beleza de todos, mas eu ousaria destacar: “onde as palavras me curam / me lêem e me traduzem...” (raríssima beleza!) e “quem nunca precisou escrever / para poder se ter melhor?” (maravilhosos!)
Um abraço carinhoso
Lello
Minha nossa!!! Que poema lindo. Que blog encantador, adorei passar por aqui,adorei conhecer e ler tudo isso ou quase tudo ou de tudo um pouco.Abraço

http://rascunhosdapaixao.blogspot.com/

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