Relógio caído..

Vou te apresentar o tempo contado nas mãos.
Mira.. olha .. a areia cai.. ela não espera
O seu peso escoa pelo seu funil de horas..
apresento-te uma cúpula sem vento, a areia não foge
Ela é contada, milimetrada e sagaz..
dura e impenetrável.. imutável e pontual..
O limite do ponteiro..
Areia que em outros cantos fazem dunas, miragens de paisagens..
Areia que em outros cantos é relógio vivo
e na viração dos dias, ela marca sem barulho..
É o algoz daqueles atos errôneos,
daquele ir que tinha que ter ficado,
daquele não que tinha que ser sim..
O Tempo ás vezes não perdoa
e sua areia é implacável..

Comentários

ANGELICA LINS disse…
PERFEITO!!!
TEMPO CONTADO GRÃO A GRÃO...

Beijo querida!

:)
Anônimo disse…
Tua doce inspiração sempre me encanta, parabéns!
Palavras repletas de lirismo.
Deus te abençoe.
Beijos de poesias.
Com apreço,
CelyLua, Amiga e fã do seu doce blog.

Muito obrigada!
Anônimo disse…
O tempo não perdoa mesmo...
Quem quizer q corra atrás dele pq ele não espera ninguém.

Bjinhos!
Hugo de Oliveira disse…
Tempo, Tempo, Tempo__és um dos deuses mais lindos.

Amei o texto viiu..


Abraços

Hugo de Oliveira
Stefania Pereira disse…
O tava lhando o seu blog e o achei muito lindo principalmente o desing o template. Onde você achou esse template tô achando o meu tão sem graça, como vc conseguiu colocar esse modelo, me responda bjus.
Anônimo disse…
de gão em grão...
e não pará...
não perdoa.
Blog interessante.

uerllecosta.blogspot.com

Abraço.
J Araújo disse…
Lindo Christi, quanta inspiração para produzir essas pérolas.

Bjs
Caio Martins disse…
O tempo é uma entidade. Se o ignoramos ou maltratamos, o troco vem, essencialmente quando os derradeiros grãos da ampulheta escorrem. Teu poema é uma mensagem de alerta.

Forte abraço.

Postagens mais visitadas deste blog

Borboletas (Mário Quintana)

Troca-se pintinho por garrafa...rs

Quem não tem colírio...